"Garoto, pivete, fedelho.
Muleque.
Chato, xarope, pentelho.
Muleque.
Do auge dos meus dezessete,
contemplo meus treze
em que tinha saudades
dos meus três.
Vontade
dos meus trinta.
Doritos, chiclete, Nescau.
Muleque.
Menino. Gente ou animal?
Muleque.
Aqui, nos meus dezessete,
saudosa a limonada do treze.
Não o leite dos três.
Não o destilado dos trinta.
Agora, aos dezessete,
viva o prazer solitário dos treze!
Não a inocência dos três.
Não a luxúria cachorra dos trinta.
Não, dezessete!
Quero a despreocupação dos treze.
Abaixo o esquecimento dos três!
Morte à neurose dos trinta!
Não, dezessete!
Abençoada a mulecagem dos treze!
Esqueça a criancisse dos três,
a adultidade escrota dos trinta!
Treze!
O brilho dos olhos,
o chamego da avó,
o doze do dez.
Idade muleque.
Treze!
Beijo do pai!
Beijo da mãe!
Beijos às escondidas!
Idade muleque!
Treze!
Tudo muito fácil?
Tudo muito difícil?
Não, tudo resolvido!
Ah, minha idade muleque!
Treze!
Que menino inteligente!
Que menino educado!
Pura e simplesmente,
que menino muleque!
Treze!
Não três,
nem trinta.
Jamais dezessete.
Treze! Muleque!
Pois é, meu caro dezessete.
Ontem, três.
Amanhã, trinta.
Para sempre,treze.
Para sempre, muleque."
sábado, 27 de setembro de 2008
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Um comentário:
HAHAHHAHA amei!
que saudade que deu dos meus treze anos!
HAHAHAH
beeijo DU!
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